quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A retomada

Sempre pensei que seria um escritor, e não qualquer um, mas um realmente bom, a principio acreditei que o gosto pela leitura fosse meio caminho andado, mas ledo engano, o máximo que consegui juntado tudo, foi uma "estória fantasiosa" na oitava série, que me rendeu elogios da professora e alguns "muitos" rascunhos espalhados pelas gavetas da vida.

O meu objetivo era bem claro, independente da profissão, a prioridade seria escrever livros para entreter as pessoas, mas que pessoas seriam essas? que compram livros de uma pessoa que nem ao menos sabem como é , de onde vem, se é branco, preto, amarelo, azul, vermelho ou mesmo o tão na moda rosa latejante. Sinceramente não sei o que me leva a comprar livros, muito menos o desejo de cria-los. Fama , dinheiro? com certeza não. Talvez seja a vontade de fazer a diferença, sair da mesmisse que existe entre os homens.

Me falta inspiração, disposição, atenção e .... maldição.... o que fazer quando o unico desejo, o que te separa das suas futuras realizações está a apenas um lápis e papel de distância? Descobri, que o jeito é escrever, sem medo do quão ruim está o jogo de palavras que acabei de formular. Quer saber? Que se dane! O lápis e a folha me pertencem, e escrevo como uma forma de libertação, quase como um exorcismo, uma necessidade insaciável de buscar o encaixe perfeito da palavras, de forma tal que me faça saber que estou sendo de alguma forma compreendido.

Não vou parar por nesse....